Oficina com Buguinha Dub

Sábado passado rolou uma oficina/workchopp/bate-papo, no Estudio Acustico, com o Buguinha Dub, uma iniciativa da galera do Coletivo Pegada.

Eu corri pra me inscrever e garanti um lugar pra mim, o tema "Novas formas de produção" tocou o meu coração. Senti que precisava presenciar tal encontro.



Chegando lá, constatei que se tratava de um bate-papo jogo-aberto.
Buguinha pareceu bem sincero colocando seus pontos de vista.
Para mim a principal ideia que ele tentou passar foi:

PRODUZA! Com ou sem equipamento profissional, defina seu estilo, sua proposta e PRODUZA!



Outro ponto que achei interessante, foi comentar sobre a situação dos artistas que estão nas gravadoras, estão "sem lugar". Pessoal acostumado com tudo na mão, de uma época que os meios de produção não eram tão acessíveis e o padrão de qualidade era supostamente alto/definido pelos especialistas.

Hoje em dia a coisa é mais democrática, o nível técnico pode até ter diminuído, mas nunca se produziu tanta música como agora. Posso estar distorcendo um pouco, acrescentando palavras, mas eu sou assim. Me vem a cabeça a máxima do Macaco Bong "Artista igual pedreiro".



Pra quem usa Protools a oficina foi melhor ainda, Buguinha fez um dub na hora, usando o pessoal que tava no studio, mixou tudo, dando um passo a passo enxuto do seu processo de produção.



Saí de lá e caí pro RoodBoss, ainda na vibe do dub, a oficina me deixou mais empolgado para gravar e mais tranqüilo com o meu processo de produção.

Cãe do Cerrado e FadaRobocopTubarão na Obra Hoje!!!

É isso aí amiguinhos!
Surpreenda o seu namorado(a) com um roque bem maluco ^^

Viaduto Santa Tereza_BH

Dia sem Compras/Buy Nothing Day from Vanessa De Michelis on Vimeo.

Video realizado pelo Coletivo Azucrina durante a divulgação do Dia Internacional Sem Compras (site gringo).

A trilha sonora é toda feita pela galera produtora local. Dentinho, Sergio Scliar
(Fusile) e Vanessa De Michelis (azrecs).
Uma parte do video se passa na Batalha de Mc´s, evento musical gratuito que acontece
debaixo do viaduto Santa Tereza em Belo Horizonte.
Esse espaço começou a ser ocupado há 2 anos com encontros autonomos como o Domingo Nove e Meia e hoje já foi conquistada sua legitimidade como espaço publico cultural ocupável para bandas, debates, skates, mc´s, etc. O show do Coacción, apoiado pela AzRecs ocorreu no mesmo espaço.

(fonte_quixskateboard)

(fonte_a rebeldia wordpress)

(fonte_D9M)

jardins guturais e hortas eletronicas

Seguindo a linha coisas lindas do Brasil, estamos pesquisando e olhando para iniciativas nacionais e internacionais que possamos nos inspirar e conectar através do azucrina records. Acabou que no Brasil tem muita coisa interessante acontecendo nesse sentido. Em qual sentido? Bom, em vários..
Uma das principais é formar uma rede de contatos com artistas, iniciativas e blogs que circulem musica independente de rotulos. Estamos particularmente interessados naqueles que fazem suas próprias músicas, proprias artes, mixam os proprios discos, fazem as proprias camisetas, os proprios videos. Porque esses? Ah algo de especial nessa rede onde criatividade gera criatividade e gera inspiração e mobilização. Outra das razões é achar pessoas que venham tocar em BH por quase nada, ou, quem sabe por toda a experiência do mundo. Ah, e claro, que nos levem para fazer o mesmo!
Resumindo, queremos sentir que podemos ter parceiros de conspirações e não apenas pessoas para dividir o line-up e o cachê no fim.

Pedra e Tanque São Mais Que Notícias

O conterrâneo de Azucrina Kid manda avisar que postou trampo novo no nosso Flickr. Saquem só o type classudo desenhado pelo próprio.



Ele, Dereco " Coletivo Dinamite" e mais um gangue juntaram Israel x Palestina, Faith, grapixo, B. Negão e Cordel do Fogo Encantado.

Cidadão comum, figaeroa, gangsta e azucrina!

Seja lá o que isso for.

Fiquem agora com Cordel e B.Negão:

Graças a Dodô e Osmar pelo Di Al Joe

(a banda não tem fotos super legais deles tocando, mas em compensação espera que vocês fiquem felizes com eles regulando a aparelhagem)

A Dia Al Joe são a Cláudia Leite dos power-trios atuantes no mundo, pois só perde o posto de número um para os pais da consagrada fórmula, a Jon Spencer Blues Explosion.

Duas guitarras e uma bateria menos incendiárias que um trio elétrico — afinal não dá pra competir com um caminhão daqueles pegando fogo — mas muito mais explosivas que um Maracanã inteiro adorando duas pernas que cantam, a banda grita impropérios e ofensas para mulheres chatas e homens chatos, ofendendo chatos em geral com as cordas de Matheus Al Mustaffa e Otávio Joe se embolando nos joelhos, quadris e pescoços do público enquanto a bateria de de Gustavo di Boato chacoalha tudo.

Desde meados de 2008 os três têm se encontrado para cometer músicas como Ouch, simplesmente divertidas, e gravaram uma demo com quatro músicas.

Banda imperdível pra quem gosta de axé de baixo calão, de ordenar músicas em estilos musicais, de beber cerveja ou de dar um Di Al Joe de vez enquando com os amigos... sacumé, né? Se divertir, relaxar e dançar um pouco.

O myspace deles fica aqui

A Di Al Joe toca dia 30 de janeiro no Matriz, sob o pretexto de Rock-se ou Foda-se. Não perda!

(Esses meninos não perdem a chance de tirar a guitarra do case!)