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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

deVERcidade


"Neste momento milhões de imagens são criadas, produzidas coletivamente e compartilhadas em redes de escala mundial. Que imagens são essas? Quem são seus autores? O que dessa produção permanecerá como memória e corpo do nosso tempo? Estas são algumas questões levantadas pelo Instituto da Fotografia – IFOTO com a 4a edição do deVERcidade, mostra de fotografia que acontecerá de 24 a 28 de fevereiro de 2010 no entorno do Mercado dos Pinhões, na Praia de Iracema, Fortaleza.

No galpão em ruínas vai se concentrar a exposição de ensaios de 43 fotógrafos selecionados de 11 estados e do Distrito Federal. Mais três artistas e dois coletivos, entre eles o alumbramento, foram convidados pelo Instituto para apresentar trabalhos na mostra. O deVERcidade contará ainda com alguns trabalhos do homenageado desta edição, o fotógrafo baiano Mário Cravo Neto, falecido em agosto de 2009."


O trabalho que desenvolvi com a galera do alumbramento foi uma sequencia de fotos em movimento tiradas na futura casa da fotografia. Que é um predio abandonado que fica ao lado dos prédios onde a galera mora. A casa é toda eclática por fora e tem uma estátua engraçada de algum personagem com um coqueiro. Por dentro descobrimos ter sido um orfanato pelas inscrições nos ferros das colunas "escola ".
Paralelamente gravamos diversos sons da região como o típico chegadinho, que é a versão cearense do nosso beiju, só que o vendedor, ao invés de levar aqueles sacos plásticos, carrega um tambor metálico com os chegadinhos dentro, e ao invés daquela prancheta com um ferrinho, ele bate um triângulo feito de ferro de construção com um rítimo bem nordestinos. Ele passa impreterivelmente às 3 da tarde na nossa rua todos os dias.

em breve fotos do resultado...

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Noise in fortaleza [making of]

So para constar algum tipo de registro...
Nos dias que antecederam, separamos nossos registros sonoros relacionados com a cidade e com a nossa passagem por la.

No centro da aldeota, colhemos rói-róis, que agora já é um instrumento que carrego comigo (um copo de papelão amarrado com palha a um bastão com uma espécie de resina na ponta, que ao girar faz loucuras sonoras).

Na fazenda buscamos os sons da natureza (impressionante como e movimentada a paisagem sonora desse sertão visualmente tão monótono!) bodes com sincerros, jumentos sofredores, brigas de morcego, carcarás, grilos, cigarras, sapos na moringa, passaros noturnos e cantos descendentes passados...


No dragão do mar, um acaso frutifero me fez colher sons de ua arte em execuçao.
Aliás, aproveitando que é recente a noticia, parabéns amigos pelo sucesso total em Ythaca!


Na babilônica feira de roupas, a melodia da voz cearense.
Nas ruas o ronco dos carros
O ceu gritando a dor do arranhão
da gente que empilha gente e comprime a gente,
no monumental suicidio do homem
Em que, respiraçao suspensa,
nao querendo cuspir a maçã,
expulsa o paraiso de si.


ajustando...

A proposta era sonorizar as imagens de quatro projetores, através dos quais nossos amigos projetavam somente imagens de filmes relacionados com a cidade. Nada foi comentado antes, pois era uma surpresa para diversos fazedores que estavam presentes.


Enquanto passávamos o som (e imagem) geral, olhamos para trás e plateia vidrada em tudo que acontecia. O show havia começado sem que nem tivéssemos percebido...

coisas veias