quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Os Pêssegos da Cornicha

Toda vez que ouço a palavra PROGESSO sinto um frio na espinha subir, como se sentisse um velocirráptor fungando na minha nuca.

Em tempos de Pré-sal, Linha Verde (que na verdade é cinza cinza cinza), shopping na savassi e outros tantos "louváveis progressos" fico sempre me perguntando: E o que EU ganho com isso? O que a população ganha realmente com isso?
Sempre fantasiada em um discurso demagógico a sanha capitalística vem sempre querer LEVAR O PROGRESSO a essa ou àquela POBRE COITADA SUBDESENVOLVIDA POPULAÇÃO QUE NÃO PODE COMPRAR!!!
É em nome do progresso que cidades horrorosas como as nossas são erigidas, prédio altos e feios tampam todo o sol e a circulação de ar, sufocando quem anda no rés do chão.
Isso porque nosso modelo de progresso é esse vendido nessa propaganda: E o povo aplaude a monstruosidade urbanística e arquitetônica surgindo do chão.

EMPREGOS! RODOVIAS! INDÚSTRIAS! CONJUNTOS HABITACIONAIS! ESTATÍSTICAS!!!!

É tanta indignação e coisas pra falar e desabafar que prefiro me calar por aqui e deixar vocês com esse excelente documentário feito pelo querido batera do ICONILI Pedro de Filippis questionando a validade do progresso. Especificamente sobre os impactos do projeto Apolo da empresa Vale na comunidade de André do Mato Dentro.

Os Pêssegos da Cornicha


se tiverem dificuldade de assistir cliquem aqui.

Para saber mais sobre a crise ambiental de Minas Gerais acesse o site, leia o manifesto, junte-se à luta por uma gestão ambiental responsável:

www.pelasserraseaguasdeminas.com.br

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